VOCÊ JÁ CANTOU HOJE???
Simone Bittencourt de Oliveira nasceu em Salvador, Bahia, em 25 de dezembro de 1949. Cresceu num ambiente musical: o pai era cantor de ópera e a mãe tocava piano. Aos 16 anos mudou-se para São Paulo, onde estudou e começou a jogar basquete, chegando a integrar a seleção brasileira.
Em 1973, depois de ouvi-la cantar entre amigos, Moacir Machado convidou-a para um teste na Odeon. Aprovada, assinou contrato de quatro anos e, em 20 de março de 1973, gravou seu primeiro LP, "Simone", estreando no mesmo dia em um programa da TV Bandeirantes. Em outubro do mesmo ano, a convite de Hermínio Bello de Carvalho, viajou para a Bélgica com o espetáculo "Panorama Brasileiro", apresentado na Feira Brazil Export, de Bruxelas, e no Olympia, de Paris. De volta ao Brasil, foi novamente convidada para uma tourneé, agora pelo Canada e EUA.
Em 1975 gravou no Brasil seu segundo LP "Quatro Paredes". Seus maiores sucessos dessa época são as gravações de "De frente pro crime" e "Bodas de prata" (ambas de João Bosco e Aldir Blanc). Interprete de canções românticas, firmou-se como cantora ao gravar "Começar de novo". Em 1980 incluiu em seu repertório a canção "Caminhando – ou Para não dizer que não falei de flores" (Geraldo Vandré), que se tornou um de seus maiores sucessos.
Foi a primeira cantora a lotar sozinha um estádio, o Maracanãzinho, em 1981, consagrando-se como grande estrela. Em 1982, com o show "Canta Brasil", levou ao estádio do Morumbi, em São Paulo, 15 mil pessoas a cada noite do espetáculo. Nesse mesmo ano, assinou contrato com a CBS, gravou nos EUA, recebendo o reconhecimento da crítica especializada e, em dezembro, estreou o show "Corpo e alma", no Canecão do Rio de Janeiro, com direção de Flávio Rangel, no qual interpretou sucessos como o bolero "Me deixas louca" (Armando Manzanero), "Vida" (Chico Buarque), "Alma" (Sueli Costa e Abel Silva), "Tô que tô" (Kleyton e Kledir), entre outros.
Lançou pela Polygram, em 1996, o CD "Café com leite", disco inteiramente dedicado às composições de Martinho da Vila. Em 1997 apresentou-se no Metropolitan, Rio de Janeiro, no show Brasil, dirigido por José Possi Neto, com músicas de Paulinho da Viola, Dorival Caymmi, Ari Barroso, Gonzaguinha e Cazuza, entre outros.
Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira
Art Editora e PubliFolha |
Que venha essa nova mulher de dentro de mim,
Com olhos felinos felizes e mãos de cetim
E venha sem medo das sombras, que rondam o meu coração,
E ponha nos sonhos dos homens
A sede voraz, da paixão
Que venha de dentro de mim, ou de onde vier,
Com toda malícia e segredos que eu não souber
Que tenha o cio das onças e lute com todas as forças,
Conquiste o direito de ser uma nova mulher
Livre, livre, livre para o amor....quero ser assim, quero ser assim
Senhora das minhas vontades
E dona de mim livre, livre, livre para o amor, quero ser assim,
Quero ser assim, senhora das
Minha vontades e dona de mim....
Que venha de dentro de mim, ou de onde vier,
Com toda malícia e segredos que eu não souber
Que tenha o cio das corças e lute com todas as forças,
Conquiste o direito de ser uma nova mulher
Livre, livre, livre para o amor quero ser assim, quero ser assim,
Senhora das minhas vontades
E dona de mim livre, livre, livre para o amor, quero ser assim,
Quero ser assim, senhora das
Minhas vontades e dona de mim....
Que venha essa nova mulher de dentro de mim
Que venha de dentro de mim ou de onde vier
Que venha essa nova mulher de dentro de mim.
Simone
De repente você revelou minha cor de rosa
Você pensa que tudo passou, mas você não passa
Você me abraça e eu sou carinhosa
Não vai ser fácil me deixar.
Estou fora de mim, por aí com você por dentro.
Vou ao centro do que você vê, mas se lê no vento.
Nesse momento eu sou venenosa,
Você não vai me esquecer agora.
Não pense mais, foi a minha intuição.
Nunca se desvenda um coração assim.
Olhe pra mim, sobram cinco palavras:
Um desejo só não basta.
Composição: Chico Buarque
E todos os meu nervos estão a rogar
E todos os meus órgãos estão a clamar
E uma aflição medonha me faz implorar
O que não tem vergonha, nem nunca terá
O que não tem governo, nem nunca terá
O que não tem juízo
O que será que lhe dá
O que será meu nego, será que lhe dá
Que não lhe dá sossego, será que lhe dá
Será que o meu chamego quer me judiar
Será que isso são horas dele vadiar
Será que passa fora o resto da dia
Será que foi-se embora em má companhia
Será que essa criança quer me agoniar
Será que não se cansa de desafiar
O que não tem descanso, nem nunca terá
O que não tem cansaço, nem nunca terá
O que não tem limite
O que será que será
Que dá dentro da gente, que não devia
Que desacata a gente, que é revelia
Que é feito uma aguardente que não sacia
Que é feito estar doente de um folia
Que nem dez mandamentos vão conciliar
Nem todos os unguentos vão aliviar
Nem todos os quebrantos, toda alquimia
E nem todos os santos, será que será
O que não tem governo, nem nunca terá
O que não tem vergonha, nem nunca terá
O que não tem juízo
Composição: Sueli Costa e Abel Silva
Só uma coisa me entristece
O beijo de amor que não roubei
A jura secreta que não fiz
A briga de amor que não causei
Nada do que posso me alucina
Tanto quanto o que não fiz
Nada do que eu quero me suprime
De que por não saber ainda não quis
Só uma palavra me devora
Aquela que meu coração não diz
Só o que me cega, o que me faz infeliz
É o brilho do olhar que não sofri.
Jura Secreta - Vídeo
0 comentários:
Postar um comentário