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Manuel Pedro dos Santos, o Bahiano - (1870 - 1944) - Cantor e compositor brasileiro nascido em Santo Amaro da Purificação, BA, que gravou o primeiro samba da história da discografia brasileira, o histórico Pelo telefone (1916). Ao lado de Cadete, Nozinho, Mário Pinheiro e Eduardo das Neves fez parte do primeiro grupo de cantores profissionais da Casa Edison, pioneira na gravação de discos de gramofone no Brasil. É dele a primeira gravação em disco no Brasil (1902), com o lundu Isto é bom, de Xisto da Bahia. Como cançonetista, participou do Teatrinho do Passeio Público e no Circo Spinelli. Na década (1910-1920), chegou a figurar em pequenos filmes, tais como O cometa, A seresta caipora, Serrana, entre outros. Morreu no Rio de Janeiro e entre outros grandes sucessos populares seus como intérprete foram Caboca di Caxangá (1913), A baratinha (1917), Dança do urubu (1917), Quem são eles? (1918), Já te digo (1919) e Tatu subiu no pau (1923). Observação: Historicamente o primeiro samba gravado foi Pelo telefone (1916), antes pela banda da Casa Edison, e logo depois pelo cantor Baiano, uma composição de Ernesto dos Santos, o Donga (1891-1974) e seu parceiro Mauro de Almeida. Sucesso em todo o Brasil, ainda meio na base do maxixe "O chefe da folia/Pelo telefone/Manda me avisá/Que com alegria/Não se questione/Para se brincá...", o ritmo do samba já existia a cerca de meio século no batuque de negros. O sucesso de Pelo Telefone no carnaval carioca do ano seguinte (1917), provocou afinal o aparecimento de numerosos compositores dispostos a tentar o novo gênero.
Figura copiada do AO CHIADO BRASILEIRO:
http://www.geocities.com/aochiadobrasileiro/ |
LUAR DE PAQUETÁ
Música de Freire Junior
Quando o mar, desfeito em rosas,
Se desfolha à lua cheia
Lembra a ilha um ninho oculto
Onde o amor celebra em culto
Todo encanto que o rodeia
Nos canteiros ondulantes
As nereidas incessantes
Abrem lírios ao luar
A água em prece borborinha
E em redor da capelinha
vai rezando o verbo amar.
Pombal de amores
Humildes tetos
De pescadores
Se a lua brilha
Que bem nos dá
Amar na ilha
de Paquetá
Hóstia azul, fervendo em chama,
Entre lábios separados...
Pensamento de quem ama
Leva o meu radiograma
Ao jardim dos namorados
Onde é esse paraíso
O caminho que idealizo
Na ascensão para esse altar
Paquetá é um céu profundo
Que começa neste mundo
Mas não sabe onde acabar...
Que é toalha de um noivado
Surge a ilha - taça erguida.
E o luar - vinho dourado
Enche a taça do passado
Que embriaga a nossa vida!
Ai, que filtro milagroso,
Para a mágoa e para o gozo
Para a eterna inspiração!
O luar, na mocidade,
Abre as rosas da saudade
Dentro em nosso coração".
AlmofadinhaGente "pronta" sem vintémAnda chique bem na linhaNão diz donde o "cobre" vemÉ arrojadoSó tem lábiasE cantigasSem vergonha, malcriadoNão respeita as raparigas
Ai amor
Ai ó flor
Não me faças sofrer assim
Este mal que não tem mais fim
(bis)
MelindrosinhaMoça chique e vaporosaElegante e bonitinhaPerfumada como a rosaNamoradeiraCom vontade de casarOs botões de laranjeiraNos dão muito que pensar
Ai amor...
Moço bonitoÉ rapaz descolocadoQue por processo esquisitoAnda chique e perfumadoEste tratanteDó, ré, mi sabe tocarIntitula-se estudantePara as moças embrulhar
Ai amor...
Morreu em Caxambu
Com a tal urucubaca
Que lhe deu o seu Dudu.
Se eu fosse como tu
Tirava a urucubaca
Da careca (cabeça) do Dudu.
Quase que levou a breca
Por causa da urucubaca
Que ele tinha na careca.
Já trepou uma macaca
E por isso coitadinho
É que tem urucubaca
E com chave de ouro
Quem lhe deu foi o Conde
Com os cobres do Tesouro
O cavalo logo empaca
Só começa a andar
Ao ouvir o “corta-jaca”
Que nada lhe custou
Porque nesse "presente"
Foi o povo quem "marchou"
Cavou o seu também
Dizendo no Senado
Tão somente "muito bem"
De ter ido ao Caju
E não ter vaiado
A saída do Dudu”
Quem apanha, meu bem, não esquece (x2)
Papagaio come milho, periquito leva a fama (x2)
Não vou pagar o mal que não fiz
Papagaio come milho, periquito leva a fama (x2)
Mulher que jura é só falsidade (x2)
Papagaio come milho, periquito leva a fama (x2)
Tem uma língua que é só jararaca (x2)































































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